• Pro Corpore Studio Pilates

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28 agosto 2010

Pilates é eficaz no tratamento de lombalgia crônica, conclui estudo



Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) comprova a eficácia do método Pilates no tratamento da lombalgia crônica não específica - desconforto sem causa aparente na região inferior das costas. A fisioterapeuta Camila Pinhata Rocha testou ainda o uso de eletroestimulação neuromuscular, também conhecida como corrente russa e obteve bons resultados na melhora de uma das maiores queixas da população em geral. No total, 36 mulheres foram submetidas a 15 sessões de uma ou outra técnica e, na maioria dos relatos, as voluntárias se consideraram beneficiadas com o tratamento. A pesquisa foi desenvolvida por Camila Rocha para conclusão de mestrado na Área de Anatomia, sob orientação do professor Paulo Henrique Ferreira Caria.

O método Pilates foi criado pelo Alemão Joseph Pilates na década de 1920, mas só nos anos 1990 se tornou bastante conhecido no Brasil e, atualmente, encontra muitos adeptos satisfeitos com os resultados dos exercícios feitos sem esforço físico intenso, diferentemente daqueles empreendidos nas academias. Ademais, em uma única sessão é possível trabalhar flexibilidade, fortalecimento, respiração e conscientização corporal. A fisioterapeuta quis investigar cientificamente a eficácia do método em mais um aspecto, uma vez que são poucos os estudos na literatura que ratificam os efeitos dessa terapia no tratamento de lombalgia.

Embora constituam métodos completamente diferentes, nos dois casos, o objetivo principal foi a ativação dos músculos abdominais. Isto porque, segundo a fisioterapeuta, normalmente, nas pessoas que sofrem de lombalgia crônica não específica, os músculos abdominais, aqueles estabilizadores da porção lombar da coluna vertebral, apresentam-se inativos ou pouco ativos. Neste sentido, ambos os métodos tiveram resultados eficientes.

Por Raquel do Carmo Santos - Jornal da Unicamp

Mais informações:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2010/ju469_pag08a.php

24 agosto 2010

Perda de peso pode reduzir ondas de calor na menopausa

Mulheres que estão acima do peso e que sofrem com as incômodas ondas de calor durante a menopausa podem obter algum alívio ao diminuirem o sobrepeso, segundo estudo publicado em julho deste ano na revista Archives of Internal Medicine. De acordo com especialistas da Universidade da Califórnia, duas em três americanas na menopausa apresentam esses sintomas, que são mais severos e frequentes naquelas cujo excesso de peso for mais acentuado.
Avaliando 338 mulheres com sobrepeso ou obesidade - metade delas queixava-se de ondas de calor - os pesquisadores descobriram que aquelas que participaram de um programa de seis meses que as incentivava a se exercitarem mais, juntamente com uma dieta balanceada conseguiram ter um alívio significativo desses sintomas. Essas mulheres perderam, em média, 7,3 kg de peso e 5 cm de cintura, comparados a apenas 1,8 kg e 2 cm das mulheres que receberam apenas algumas aulas sobre perda de peso e saúde.
Os resultados indicaram que, quanto mais peso e medidas as mulheres perdiam, mais alívio elas tinham das ondas de calor. Quase metade das mulheres que tiveram acompanhamento intensivo para perda de peso apresentou melhora dos sintomas, com 12% relatando piora; enquanto, entre as outras, essas taxas foram de 40% e 25%, respectivamente.
Os especialistas ainda não sabem ao certo o que causa esses "fogachos" na menopausa, mas provavelmente, isso está relacionado com as mudanças hormonais - particularmente a queda nos níveis de estrógeno - embora nem todas as mulheres sejam acometidas pelas ondas de calor. Também não está claro por que as mulheres acima do peso sofrem mais com isso - uma das hipóteses é o isolamento térmico, uma das funções naturais da gordura no organismo, além de diferenças no estilo de vida entre as mulheres com sobrepeso e obesas em comparação com o estilo de vida das mulheres mais magras. Baseados nos resultados, os pesquisadores sugerem que, independentemente das razões, a perda de peso pode representar uma alternativa mais saudável à reposição hormonal para reduzir esses sintomas. "Esperamos que este estudo possa ajudar a dar às mulheres alguma motivação se elas estiverem acima do peso. E os esforços que elas fizerem pela dieta e exercícios podem ter benefícios imediatos", concluiu a pesquisadora Alison Huang.

Fonte: Archives of Internal Medicine,12 de julho de 2010

Informações adicionais:
http://news.ucsf.edu/releases/weight-loss-reduces-hot-flashes-in-overweight-and-obese-women/

17 agosto 2010

Artigo científico sobre o Método Pilates: Movimento de extensão de quadril

Artigo científico sobre o Método Pilates: Movimento de extensão de quadril


Análise da resistência externa e da atividade eletromiográfica do movimento de extensão de quadril realizado segundo o método Pilates


Este artigo foi publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia



Objetivos: Comparar a ativação elétrica do reto femoral (RF), do bíceps femoral cabeça longa (BF) e semitendíneo (ST) e o torque de resistência (TR) do movimento de extensão de quadril (EQ) realizado com a mola fixada em duas posições distintas no Cadillac. Métodos: 12 sujeitos realizaram 5 repetições de EQ com a mola fixada em duas posições (alta e baixa). Dados de eletromiografia (EMG) e eletrogoniometria foram coletados simultaneamente. O root mean square foi calculado e normalizado com base na contração voluntária máxima. Para o cálculo do TR, foram usados diagramas de corpo livre (DCL) e equações de movimento. ANOVA one-way foi usada para verificar as diferenças para EMG entre as posições de mola (p<0,05). Resultados: Com a mola fixa na posição alta, o TR foi classificado como decrescente e ocorreu no “sentido” de flexão na maior parte da amplitude de movimento (ADM). Para posição baixa, o TR foi descrescente até 60º de flexão de quadril no sentido de flexão e, a partir daí, assumiu um comportamento crescente no sentido da extensão. Conclusões: A análise EMG pareceu acompanhar o TR, apresentando valores maiores para o RF na posição baixa e maiores valores de ativação para o BF e ST na posição alta, onde a demanda externa foi maior. Dados de EMG e TR fornecem informações complementares para prescrição de exercícios no Pilates.



Referência: Silva YO, Melo MO, Gomes LE, Bonezi A, Loss JF Análise da resistência externa e da atividade eletromiográfica do movimento de extensão de quadril realizado segundo o método Pilates. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 1, p. 82-8, jan./fev. 2009




Fonte: http://centraldopilates.blogspot.com/
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