Muitos conflitos são gerados em nossas mentes porque não temos claros valores morais, éticos e espirituais. Um valor se torna verdadeiro quando vemos que tem valor para nós. Somente quando reconhecemos o valor dos valores é que conseguimos trazê-los de fato para nossas vidas.

Os valores não são necessários apenas para quem busca autoconhecimento, mas para todo mundo que queira ser feliz. Porque são eles que ensinam o ser humano a entender a vida, resolver os conflitos da mente e, conseqüentemente, atingir paz e harmonia. Sem valores bem definidos não é possível atingir conhecimento.
Para que haja conhecimento são necessários três fatores: aquele que sabe; o objeto do conhecimento; e o meio do conhecimento. Por exemplo, para que haja o conhecimento de um som: é preciso que eu, que sei o que é um som, esteja presente para ouvir o som; é preciso que o som ocorra; é preciso que meus ouvidos - o meio - sejam capazes de ouvir.
Em outras palavras, é necessário que a mente - alerta e presente - dê suporte aos órgãos sensoriais.
Agora vamos ver uma equação à nossa frente. O sentido da visão está presente e a mente atenta, mas não atingimos o conhecimento do cálculo. Por quê? Porque é necessário que haja uma preparação da mente para receber o conhecimento. Uma certa disciplina em matemática precisa ser estabelecida para que o conhecimento do cálculo se realize.
As palavras podem nos dar conhecimento profundo da nossa verdadeira natureza, mas é necessário que sejam compreendidas. Somente a descoberta e assimilação dos valores constituem a verdadeira preparação da mente para a evolução.
Existem valores universais, que cumprem funções fundamentais - ainda que possa haver variações culturais. Em sânscrito, a norma de conduta apropriada para cada ser humano é chamada Dharma. Quando não se observa os valores, uma semente de culpa é plantada, gerando medo e conflito, que levam a arrependimento e fracasso.
Os valores devem se tornar parte do que somos, devem ter valor real e brotarem de nossos atos, pensamentos e palavras espontaneamente.
Por Márcia De Luca
Fonte: http://www.ciymam.com.br/midia/filosofia.htm
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