• Pro Corpore Studio Pilates

    Perceber, conhecer, respeitar e amar o próprio corpo: a equipe Pro Corpore é altamente especializada em condicionamento físico, reabilitação e conscientização corporal. Tudo isso em um ambiente tranqüilo, equipado e planejado para o seu bem-estar.

  • Mat e pilates com aparelhos

    A equipe Pro Corpore trabalha com ambas as versões oficiais do método. Além do completo estúdio de aparelhos, são ministrados treinos de mat pilates: trabalho de solo com ampla gama de acessórios como bolas, magic circle, foam roller e thera band, que confere força e grande vigor físico.

  • Treinos específicos para pessoas de todas as idades e condições variadas

    O treino é individualizado, próprio para atender homens e mulheres de todas as idades e condições variadas, desde sedentários até atletas e bailarinos; além de programas especialmente desenvolvidos para idosos e gestantes.

  • Qualidade de vida

    Os programas trazem ganhos que vão muito além do desejado vigor físico, abrangendo uma lista extensa de benefícios promotores de alta qualidade de vida. As aulas são individuais ou em duplas, propiciando uma orientação personalizada
    e com privacidade.

  • Mens sana in corpore sano

    Para a equipe Pro Corpore o aprimoramento, equilíbrio, conhecimento, consciência e harmonia são fundamentais para a promoção da saúde plena. Queremos compartilhar tudo isso com você!

26 novembro 2010

Você sabe o que é sustentabilidade?


Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Este conceito está alicersado no respeito as diferentes formas de vida do planeta, em um processo de aprendizagem permanente. Trata-se de uma visão sistêmica da vida. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Para que um processo de sustentabilidade funcione é necessário que seja economicamente viável, socialmente justo, culturalmente aceito e ecologicamente correto, sendo esse último, o foco desse artigo.
São Paulo produz 900g de lixo/dia por habitante e a maior parte destes dejetos são despejados em terrenos a céu aberto, nas ruas, córregos e rios. Segundo o último censo do IBGE, feito no ano de 2000, em 64% dos municípios todo o lixo incessantemente gerado é jogado em terrenos que não passam por nenhum tipo de controle: os lixões. Apenas 14% dos municípios brasileiros têm aterro sanitário, que não tem nada a ver com os lixões.
Infelizmente, a situação não obteve melhora na última década. O verão 2009/2010, pródigo de enchentes de consequencias trágicas, ainda está bem vivo em nossa memória.
O impacto que esse lixo causa no meio ambiente é incalculável. Além da poluição do solo, os rejeitos despejados em nossos rios acabam por chegar ao mar, ameaçando a vida marinha.
Em nossa megalópole, o lixo entope nossas galerias e promove o transbordamento de córregos gerando as sempre presentes enchentes.
Onde vamos buscar respostas e cobrar soluções para a crise do lixo? Nas subprefeituras responsáveis por cada região.
Onde o lixo é jogado?
Para onde é levado?
É disposto em embalagens apropriadas?
A coleta pública atinge todas as regiões?
Existe aterro sanitário?
Estão bem instalados?
Causa impactos na sociedade?
E quanto a nós? Separar e reciclar o lixo que produzimos, além de frear o consumo desmedido e irresponsável.
Em um país que sediará a Copa do Mundo de futebol e Olimpíadas, faltam saneamento básico e aterros sanitários...

Além dos dejetos sólidos, temos um outro grande vilão: o óleo de cozinha.
O óleo flutua sobre a superfície da água, podendo ser arrastado pelo vento e facilmente espalhado e, quando derramado no meio ambiente contamina as águas, polui rios e praias, causa danos e morte de peixes, aves e outros animais.
Segundo a SABESP, um litro de óleo pode poluir milhões de litros de água. O óleo frequentemente utilizado em frituras, faz um enorme estrago ao meio ambiente se jogado pelo ralo da pia, pois provoca o entupimento das tubulações das redes de esgoto, aumentando em até 45% os custos de tratamento. Em cada comércio geralmente sobram, por semana, 50 litros de óleo e a maior parte não é retirado por nenhuma espécie de coleta seletiva.
70% do nosso planeta é coberto de água; deste total 97,5% é água salgada, o que nos sobra são 2,5% que se encontram em geleiras ou em aquiferos subterrâneos da terra. A UNICEF estima que menos da metade da população mundial tenha acesso à água potável e que a maior parte da água disponível não é destinada ao consumo humano, mas sim a atividades econômicas, como o agronegócio e a indústria. Nesse aspecto, a agropecuária é responsável por consumir cerca de 73% de todo o montante utilizável. Boa parte dessa água, porém, perde-se em decorrência do uso de métodos ultrapassados de irrigação.
A indústria responde por 21% do uso dos recursos hídricos. Conforme a disponibilidade, os habitantes da África consumem apenas 15 litros de água por dia enquanto 2000 litros de água são consumidos por dia pelos habitantes em NY. A ONU recomenda um consumo médio diário per capita de 110 litros, e os brasileiros acompanham esses números, porem de forma bem desigual quando comparamos as regiões Sudeste e Nordeste.
Mesmo com esses números assustadores, milhares de litros de óleo continuam sendo jogados em lugares impróprios e de forma inadequada.
A conscientização para a coleta seletiva melhora as condições ambientais e consequentemente as condições de saúde da população. Reduz o desperdício de energia e de recursos extraídos da natureza e diminui a quantidade de lixo destinado aos aterros sanitários. Diminui também a poluição do ar, da água e do solo.
Falta educação para a população e boa vontade da classe governante.
Isso tudo sem falar nas boas oportunidades de emprego e renda que o ramo de reciclados oferece, inclusive para o micro e pequeno empresário. Para quem quiser investir, com R$ 50 mil inicia-se um negócio no mercado de PET; para quem quiser investir em reciclagem de papel (fabricar artefatos de polpa moldada como bandejas para ovos e frutas, calços para componentes eletrônicos, entre outros) o aporte é da ordem de R$ 150 mil.

Autor: Marco Aurélio
Para saber mais:
www.cempre.org.br
www.rotadareciclagem.com.br
www.metodista.br/rronline/ciencia-e-saude
www.coletasolidaria.gov.br

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